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Pedro Antonio de Lima Santos


Xilogravurista, escritor e professor de Arquitetura e Urbanismo. Nasceu em Caxias, Maranhão, no dia 29 de junho de 1947, morou em Natal-RN por mais de quatro décadas e desde 2021 voltou a morar no Crato, Ceará, onde já havia morado nos anos 1960. Graduado em Arquitetura e Urbanismo (UNB/Universidad del Valle, Cali-Colômbia), doutor na mesma área pela FAU-USP e mestre em Antropologia Social (UFRN), trabalhou como docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, de 1978 a 2012. Desde então dedica-se à escrita de ensaios sociais sobre cultura e história do Brasil, poesia e cordéis, e à produção de xilogravuras.


É autor de sete livros sobre História da Arquitetura e Urbanização, frutos de suas pesquisas acadêmicas – títulos a seguir: O mito da fundação de Natal e a construção da cidade moderna, 2000; Natal século XX: do urbanismo ao planejamento urbano, 2001; Arquitetura no Rio Grande do Norte: uma introdução, 2002; Saneamento e modernização em Natal: Januário Cicco, 1920, 2003; Luís da Câmara Cascudo e a questão urbana em Natal, 2006; Cidade sempre nova e outros escritos, 2009; Rumo à estação progresso: mito e construção da cidade moderna, 2010.
Em 2013 publicou Para amigos diversos, com textos, poemas e xilogravuras de sua autoria, compondo uma primeira exposição. Nem tudo são flores, escrito e publicado em 2017, reúne poesia, análises sociopolíticas e relatos autobiográficos. Em 2018 escreveu e ilustrou Crato em Cordel, livreto que narra a história da cidade onde viveu e vive hoje, Crato, Ceará. No ano seguinte, reeditou cinco folhetos de cordel seus e os publicou na coletânea Cordéis (Natal em cordel, Crato em cordel: I Histórias, II Lembranças, Era uma vez um chapéu, Bala perdida), também em 2019 escreveu Tempos obscuros, cordel que narra alguns acontecimentos políticos no Brasil a partir de 2016.
Em dez anos (2012 a 2022) já produziu mais de setenta xilogravuras – desenho esculpido na madeira (matriz) e impresso no papel (cópia). Vinte e três delas ilustram Encantos do Brasil: xilogravura e cultura popular (Ed. Appris-Artêra, 2019); neste livro, apresenta textos temáticos e xilogravuras inspiradas em tradições populares, práticas indígenas, africanas e brasileiras. Recentemente publicou Baião de dois: sons e sabores do Brasil (Ed. Confraria do Vento, 2021), com textos e xilogravuras que retratam encontros musicais, culinários e culturais ocorridos ao longo da história política e social do país, além dos conflitos instaurados desde a invasão e colonização dessas terras.
 
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