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União de esforços



Praticamente, ao fim de um ano de pandemia, surgem as primeiras possibilidades de amenizar esta tragédia mortífera, a nível mundial. Ao que se julga saber, esta doença terá origem num vírus, que se convencionou designar por COVID-19, que já infetou centenas de milhões de pessoas e matou dezenas de milhões de doentes, que não resistiram à violência do vírus.
A situação, neste final de 2020, continua muito grave, na maioria dos países em todo o mundo, e Portugal não é exceção, muito embora tenha tido “picos” muito preocupantes, mas também alguns abrandamentos animadores. Seja como for, há países que, supostamente, já atingiram a terceira vaga da pandemia, por vários motivos: um deles, prova realmente que os responsáveis, pela saúde e pela política em geral, não tenham tomado atempadamente as medidas adequadas; um segundo motivo, não terá havido a capacidade de “prever”, até porque governar é, precisamente: prever, preparar e resolver; outra das causas está, seguramente, no incumprimento das regras sanitárias e confinamentos impostos, pela população.
Neste final de dezembro, vislumbra-se a primeira possibilidade de se iniciar um processo universal de vacinação em massa. Alguns países, fora do espaço da União Europeia, nomeadamente: Inglaterra, Estados Unidos da Améria, Brasil, eventualmente, entre outros, já iniciaram a vacinação das suas populações, a partir de critérios, previamente, definidos pelos responsáveis governamentais como por exemplo: pessoal do serviço de saúde, militares e forças de segurança, bombeiros, pessoas a partir dos 50 anos mas com patologias definidas, e que estão muito fragilizadas, idosos a partir dos 65 anos, entre muitas outras razões, e em várias etapas.
Naturalmente que Portugal já tem o seu plano de vacinação preparado, e que assenta em dois grandes pilares: “flexível e Dinâmico”, ou seja, pode ser alterado a qualquer momento, conforme as circunstâncias epidemiológicas e o aumento, ou não, de infetados e mortes, assim o determinem, atendo ainda à faixa etária, às patologias já tidas em novos infetados. Evidentemente que será sempre difícil alterarem-se os critérios de vacinação, todavia e como muito bem têm afirmado, alguns governantes da área da saúde: “ninguém pode ficar para trás”.
Por outro lado, toda a logística que este processo envolve, também está preparada para iniciar os procedimentos de transporte, localização dos locais onde as pessoas poderão ser vacinadas.
Acontece que: a vacina, quanto mais rapidamente conseguir imunizar a população, tanto melhor, principalmente para queles doentes que aguardam uma consulta, uma cirurgia, ou a simples prescrição médica, dos fármacos de que necessitam; ao que se tem ouvido, lido e visto nos órgãos de comunicação social, e dos próprios responsáveis pelo Serviço Nacional de Saúde, tem havido a necessidade de reprogramar, para os restantes doentes “Não-COVID-19”, novas datas para serem atendidos, e nesta espera, muitos acabam por morrer cancerosos e de outras patologias crónicas, precisamente, porque, praticamente, deixaram de ser acompanhados pelos respetivos médicos de família, e da especialidade, agora destacados para combater a pandemia e assim, alguns milhares de portugueses, vão mesmo “ficando para trás”.
Nestas circunstâncias, e salvo douta opinião, é urgente que se acuda àqueles que ficaram desamparados durante a pandemia e, simultaneamente, que o processo de vacinação alcance o maior número possível de cidadãos, no mais curto espaço de tempo, porque todos estamos cansados de ouvir anunciar a elevada quantidade de infetados e mortes por COVID-19, e por outras doenças que: “têm ficado mesmo para trás”.
O que se pede, ao aproximarmo-nos do controlo desta batalha, é mais um esforço suplementar aos “Heróis da Linha da Frente”, a todas as entidades que se tem envolvido até à exaustão e, de um modo geral, a todos os cidadãos que ainda possam dar o seu contributo. Unamos os nossos esforços para ultrapassar o pior.
Peçamos a Deus que tenha compaixão por todos aqueles que sucumbiram às “garras” deste inimigo invisível e cruel. Não obstante a situação terrível em que estamos a viver, e a sofrer: quero manifestar a minha solidariedade a todas as pessoas infetadas por esta pandemia, associar-me à dor das famílias que perderam os seus entes queridos, formular votos para que, na medida do possível, passem este Natal com tranquilidade, muita fé e em união familiar e com os verdadeiros amigos. Santo e Feliz Natal. Ditoso Ano Novo de 2021.
«Proteja-se. Vamos vencer o vírus. Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes.
Acreditemos nos cientistas, nos investigadores, nos especialistas da área da saúde, na Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares. Agradeçamos, a quem, de alguma forma, está a colaborar na luta contra a pandemia.
Estamos todos de passagem, e no mesmo barco.
Aclamemos a vida com Esperança, Fé, Amor e Felicidade.
Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música. https://youtu.be/HV3-tdBlV6c

Venade/Caminha – Portugal, 2020
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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