NATAL QUE NOS ILUMINE O CAMINHO DA PAZ
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
Não vou transcrever para esta reflexão, dedicada a um dos dias mais simbólicos do ano, em que a saudade pelos ausentes, se faz sentir de forma particularmente dolorosa, muitas das inúmeras notícias sobre o estado profundamente degradante, em que vivem milhões de pessoas por esse mundo fora, em geral, e milhares de outras que, em Portugal, sofrem as mais cruéis privações de uma vida que nem sempre lhes sorriu, e que não podemos, nem devemos, ignorar esta realidade que a todos, de alguma forma, também nos culpabiliza.
Natal é festa da família, de alegria, de esperança num futuro melhor, no acreditar que temos capacidades, determinação e entusiasmo suficientes para vencermos, uma vez mais, as dificuldades presentes e reconstruirmos um futuro digno da pessoa humana, novos horizontes de prosperidade, com saúde, paz, amizade, trabalho e felicidade. Nós, portugueses, já demos provas ao mundo do que somos capazes, eventualmente, em situações bem mais complexas.
Os valores que tanto nos caraterizam, alguns dos quais sentidos e vividos de forma muito singular, como a saudade por todos aqueles que, por diversas circunstâncias da vida, não nos podem acompanhar neste dia que, apesar de tudo, teremos de nos esforçar para que seja de festa: com mais ou menos abundância material; com mais ou menos conforto; mas que possa ser de Amizade sincera e de Perdão, no calor do Amor dos que verdadeiramente se amam, qualquer que seja a natureza desse amor: conjugal, maternal, paternal, filiar, fraternal e naquele que também nos deverá acompanhar diariamente que é o «Amor-de-Amigo».
Festa da família, tempo para refletirmos no passado, no presente e no que tencionamos ser, fazer e viver, num futuro que, no presente, projetamos com esperança, com projetos, com desejos, com ambição legítima, para nós, para os nossos familiares, mas também para os nossos verdadeiros amigos, sim porque estes, quando leais, solidários, confidentes, conselheiros, cúmplices e que, sempre e inequivocamente estão do nosso lado, são como os nossos familiares mais íntimos.
Tempo de Paz, de Saudade, de Amor, de Felicidade e de Solidariedade, sentimentos entretanto mitigados pelos que nos são especialmente queridos, estando fisicamente longe, ou que já partiram para uma vida eterna, mas que continuam nos nossos corações, bem presentes, bem vivos, que nos acompanham e protegem, lembrando-se e intercedendo por nós, “onde quer que estejam”.
O mundo, nas pessoas das mais destacadas entidades políticas, empresariais, religiosas e da sociedade civil, em geral, não pode aceitar esta quadra natalícia, como mais uma festividade que o calendário assinala e, passada que seja, tudo volta às mesmas situações durante mais 365 dias. Todos, de mãos dadas, teremos de dizer um rotundo NÃO a quaisquer situações que degradam a pessoa humana. O Natal da Família e do Amor, não comporta nenhum tipo de humilhação.
Aproveito esta oportunidade para: primeiro, pedir desculpa por algum erro que, involuntariamente, tenha cometido e, com ele, magoado alguém; depois para desejar um Santo e Feliz Natal, com verdade, com lealdade, com gratidão, seja no seio da família, seja com outras pessoas, com aquela amizade de um sincero «Amor Humanista», com um sentimento de tolerância, de perdão e muito reconhecimento pelo que me tem ajudado, ao longo da minha vida, compreendendo-me e nunca me abandonando. É este Natal, praticamente simbólico, que eu desejo festejar com a alegria possível, pesem embora as atuais restrições e condicionalismos, impostos por um conjunto de situações cruéis, que atiram cada vez mais pessoas para a miséria, fome e morte.
Finalmente, de forma totalmente pessoal, sincera e muito sentida, desejo a todas as pessoas que, verdadeiramente, com solidariedade, amizade, lealdade e cumplicidade, me têm acompanhado, através dos meus escritos, um próspero Ano Novo e que 2025 e, desejavelmente, as muitas dezenas de anos que se seguirem, lhes proporcionem o que de melhor possa existir na vida, que na minha perspetiva são: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO.
“NÃO, à violência das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”
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Venade/Caminha – Portugal, 2025
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
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