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Setembrou.





E setembro se vai! Tão rápido como chegou! Sem barulho. Sem flor. Sem cor. Sem sol... O que aconteceu Com o Setembro De dois mil e vinte e dois Tão carrancudo Cabisbaixo E chorão...? Logo Setembro Que é tão esperado durante o mês de Agosto De tanta repetição da frase: "quando entrar setembro"... Logo Setembro... Que é prenúncio de cor De flor em profusão De manhãs de canção... De tarde com coloração... Este Setembro foi estranho. Com todos o maior tempo No ninho... Feito passarinho assustado. Era chuva e vento pra todo lado. As manhãs de Setembro foram tão frias Que nem Vanusa se fosse viva Sentiria a vontade de sair, de falar E nem de ensinar os vizinhos a cantar Mas manhãs deste Setembro. Nem aquelas formigas de asas Que dizem ser cupim ficaram cirandando Em volta da luz, e entrando em nosso nariz Nem elas apareceram... será que se perderam?? Será que é, porque Setembro Nunca mais foi o mesmo Desde que ficou marcado Por aquele trágico dia onze do ano de 2001 Com a terrível tragédia das Torres Gêmeas No WORD TRADE CENTER, em Manhattan Que mudou os rumos Só século XXI??? Setembro setembrou E já dessetembrou... Com a mesma cara de setembrar Em seu dia primeiro. Triste... Tardes vazias Sem os belos pores de sol... Sem o luar prateado Sem a vontade de ficar na rede. O que será que aconteceu? Dois mil e vinte e dois Que todos esperavam depois da COVID Que fosse o ano da renovação Da esperança, de começar de novo Já está há poucos meses/dias De seu fim e quase nada mudou. Me despeço de Setembro Com a certeza de que não setembrei Como pensei... Me faltou a luz do Sol Me faltou as manhã alegres Me faltou o cantar dos vizinhos Me faltou a doce brisa do mar Me faltou o céu pintado de rosa Ao por do sol... Me faltou: Falar Ensinar E cantar Nas manhãs de Setembro...

Teresa Nogueira Oliveira…
Cabo Frio/Brasil, 30/09/2022




 
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