Portugal deve reforçar a cooperação com as suas ex-colónias.
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domingo, 19 de junho de 2022
Haverá, certamente, meios e instrumentos legais para prevenir quaisquer desvios que prejudiquem a plena cidadania, esta considerada na conceção que lhe é dada: «Cidadania é um estado de espírito e uma postura permanente que levam pessoas a agirem, individualmente ou em grupo, com objetivos de defesa de direitos e cumprimento de deveres civis, sociais e profissionais. Cidadania é para ser praticada todos os dias, em todos os lugares, em diferentes situações, com variadas finalidades. Não se pode confundir cidadania com atos isolados e eventuais de protestos e reivindicações, muitas vezes justas, porém, efêmeras.» (RESENDE, 2000:200).
E se a União Europeia: é um espaço com mais de quatrocentos milhões de habitantes, distribuídos por vinte e sete países, todos concentrados num só continente; a Comunidade de Povos de Língua Portuguesa, tem mais de trezentos milhões de falantes da língua de Camões, dos quais cerca de duzentos e treze milhões, são brasileiros, e os restantes distribuídos por todos os continentes, o que é uma mais-valia histórica, cultural, religiosa e até mesmo arquitetónica.
Para Portugal a CPLP deverá ter uma prioridade e importância como tem a União Europeia, de resto, talvez a História venha a demonstrar que um dos grandes erros da política externa nacional portuguesa tenha sido o de “voltar as costas ao Atlântico”, pelo menos durante algum tempo, fechando-se, apenas, num continente que, atualmente, está envelhecido e depauperado, para a maioria dos cidadãos, vivendo de um esplendor passado, que nada mais é do que isso mesmo, o que ficou demonstrado nas eleições de 07 Junho de 2009, pela elevadíssima taxa de abstenção, mais de 60%. Por outro lado, a língua portuguesa, se tem a dimensão e projeção que hoje lhe é reconhecida, isso se deve às suas ex-colónias e, uma vez mais, com destaque para o Brasil.
Pensa-se que a crise (2009-2015), que assolou o mundo em geral, e a velha Europa em particular, com a Grécia e Portugal a sofrerem bastante, poderia ter sido parcialmente ultrapassada, com a revisão de certas cláusulas dos diversos Tratados da União Europeia para que, na circunstância, Portugal pudesse negociar com a CPLP, condições de mobilidade e fixação para todos os cidadãos da Comunidade, porque se uns vêm para Portugal, muitos outros deslocar-se-ão para outros países lusófonos, portanto, a imigração será compensada pela emigração.
Expulsar de Portugal, os nacionais dos países lusófonos, alguns dos quais a trabalhar no país: há mais de uma dezena de anos; pagando impostos; tendo contratos de trabalho; só porque o sistema não lhes permite o acesso ao visto de residência, é uma desumanidade; revela preconceitos incompatíveis com os valores humanistas e civilizacionais, de que a velha Europa tanto se orgulha.
Portugal não pode estar “amarrado”, apenas, à União Europeia e abandonar, agora, a cooperação com as suas ex-colónias, quando durante cerca de quinhentos anos, com elas se relacionou. Entrados no século XXI, o qual foi anunciado como um novo período: para a paz, para o desenvolvimento, para o trabalho, para a felicidade e, decorridas que estão duas décadas, a nível dos principais valores humanos, sociais e culturais, pouco se avançou.
Bibliografia
RESENDE, Enio, (2000). O Livro das Competências. Desenvolvimento das Competências: A melhor Autoajuda para Pessoas, Organizações e Sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark
Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “Valor Axiológico” que deixaremos às Gerações Futuras. GLÓRIA À UCRÂNIA.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
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