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O MEU NATAL



Quando era pequenina o meu "natal' era muito feliz... Em família e harmonia, paz, amor e alegria. As crianças punham um sapatinho na chaminé para que o" pai natal" deixasse o presente a cada uma. E à meia-noite batiam na chaminé... Truz, truz, truz! E nós: Quem é? Ouh, ouh, ouh! É o pai natal! Mas não o víamos nunca... (era o nosso pai) E deixava os presentes em cima do fogão... Sempre me davam o presente que eu mais desejava e outros presentes que nem pedia... Nem almejava. Um dia, lembro-me, queria muito um bebé careca, hihihi! Como eu o desejava. Escrevi carta ao pai natal até... E o tive. Eu me deliciava... Árvore, luzes, bolas, sinos, neve... no topo do pinheiro uma estrelinha linda. O famoso bacalhau com batatas, pencas e grelos, o cabrito... Imensas guloseimas... Creme, letria, rabanadas, bolo rei, pão de ló, muitas frutas cristalizadas, bombons e chocolates. Tudo era bonito. Abraços, beijinhos, ternuras e carinhos. Mas, aos 19 anos tinha realmente tudo isso, porém nessa noite de natal ouve uma grande discussão em casa e aquela fartura toda, de tudo menos de paz, desmoronou... Então acabou o natal... Aí percebi que o mais importante é ter Jesus na alma e no coração, que só a paz e o amor importam para se ser feliz. Juntamente com o pão de cada dia para termos união, comunhão e alegria. Por isso o natal pode ser todos os dias, quando o homem/mulher quiserem, no bem que fizerem e se dispuserem a fazer por si próprios e pelo próximo. Então para mim o "natal" é renascer a cada dia, a cada passo, a cada emoção, a cada ato de amor e carinho no meu/teu coração a emanar ao universo.

Mónica Mesquita




 
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